
Uma das formas mais saudáveis e ao mesmo tempo humorada, a meu ver, de obter informações sobre os deputados é um quadro do programa "Custe o Que Custar" (ou CQC) da Band em que ocorrem entrevistas com os deputados sobre vários assuntos. Algumas vezes são boladas pegadinhas hiper inteligentes para conhecermos o nível de maturidade do deputado. Por exemplo, na última segunda-feira foi ao ar a pegadinha mostrando absurdos sobre o oba-oba dos lobbies no Congresso. Alguém foi contratado para fazer um lobby da nova cesta básica: foi incluído um litro de cachaça e o projeto oferecido para assinatura dos deputados a fim de se obter uma Emenda Constitucional (PEC). A maioria dos deputados não leu o projeto do lobby e assinou por assinar. Pura irresponsabilidade que a meu ver deve ser veiculada sim nos meios de comunicação para sabermos quem é quem no Congresso Nacional. E o programa foi honesto ao mostrar também os deputados que leram o projeto e se negaram a assinar, mostrando que ainda existem deputados íntegros no país.
O vídeo mostrando todos os deputados envolvidos pode ser visto abaixo.
Veja abaixo um trecho de reportagem da Folha, de 17/06, sobre assunto, por Nancy Dutra. Veja o absurdo proposto pelo presidente interino da Câmara, Marco Maia do PT-RS, que propõe normas para bloquear entrevistas como as que acabamos de ver. ISSO É UMA PIADA DE MAL GOSTO!!!!
O presidente interino da Câmara, Marco Maia (PT-RS), recomendou à assessoria jurídica da Casa que defina normas para evitar o constrangimento de parlamentares por parte de jornalistas.
Maia manifestou solidariedade ao deputado Nelson Trad (PMDB-MS), que agrediu uma equipe do humorístico "CQC", da Band.
Ao ser abordado por equipe do programa, na semana passada, Trad se exaltou após saber que subscrevera um abaixo-assinado para incluir um litro de cachaça no Bolsa Família.
Uma contratada do "CQC" coletou assinaturas de apoio a uma proposta fictícia de emenda à Constituição.
Na confusão, um cinegrafista teve parte do equipamento danificado. A repórter Monica Iozzi chegou a ser empurrada. As imagens foram ao ar na segunda-feira.
"Ao não querer falar, o deputado é constrangido pelos veículos de comunicação. Há excesso por parte de alguns jornalistas. Temos de tomar algumas medidas institucionais", disse o presidente interino da Câmara.
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